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b)  A autonomia – cada indivíduo atua de forma independente, relativamente à sua rede e através do software social e das ferramentas de criação de conteúdo ( blogs, etc.).

c)  A interatividade ou conetividade – deve ser uma realidade nas ligações do indivíduo, de forma a obter conhecimento produzido a partir da atividade desenvolvida na rede, ou seja, através do diálogo e da interação entre os membros da rede.

d) A abertura – cada entidade da rede deve ser capaz de contribuir e receber da rede. Esta abertura é o que permite a interatividade entre os indivíduos e ter uma aprendizagem formal, podendo partilhar essa aprendizagem com o mundo.

Apesar de a web poder constituir-se, ela própria, como uma plataforma de aprendizagem no sentido dado por Downes (2007) e Mota (2009), o ambiente de aprendizagem é dependente das relações estabelecidas entre os indivíduos. A eficácia da web está nas oportunidades que oferece aos indivíduos de se constituírem como autores de conhecimento em vez de meros recetores. Apesar de as ferramentas da web proporcionarem um espaço para a interação, a sua mais-valia é a possibilidade de potenciarem um ambiente de aprendizagem eficaz e interativo (Costa, 2010). A flexibilidade e a adaptabilidade são a chave para a aprendizagem ao longo da vida numa sociedade em rede, assim como as oportunidades de aprendizagem personalizada (Costa, Keegan,&Attwell, 2009).

Cada indivíduo, na tentativa de criar conexões com outras pessoas com interesses semelhantes, cria a seu própria PLN. As ligações são cultivadas pela dialética de fornecer e adquirir informações relevantes e perspetivas pessoais sobre temas que são importantes para o indivíduo em particular, mas também para acrescentar algo aos outros (Costa, 2011). A prática do cultivo de uma PLN, através das redes sociais, contribui para a emancipação do self, bem como para demonstrar as suas competências a nível da literacia digital.

A rede pessoal de aprendizagem (PLN), no entender de Rajagopal et al. (2012), é uma rede criada por um indivíduo especificamente no contexto das suas atividades profissionais através de plataformas online, de forma a apoiar as suas necessidades de aprendizagem. Assim, quando um investigador que intencionalmente cria, mantém e ativa as suas ligações fortes, fracas e muito fracas com os contatos da sua rede, sejam eles contatos pessoais ou profissionais, a finalidade é melhorar a sua aprendizagem, utilizando a tecnologia. Assim estamos perante a criação de uma rede pessoal de aprendizagem. Nesta perspetiva, o investigador no centro da rede organiza todo o ambiente, navegação, seleciona e escolhe as fontes de informação mais relevantes (Wilson, et al, 2006; Conole , et al, 2008; Schaffert e Hilzensauer, 2008), mas esta situação exige ao investigador um alto nível de controlo sobre as ferramentas utilizadas.

As tecnologias incluídas numa PLN permitem ao investigador utilizar, alterar e adaptar a sua rede para atender às suas necessidades de aprendizagem. A tecnologia não suporta ainda a distinção do grau de ligação (forte, fraco ou muito fraco), mas fornece plataformas comuns, onde as pessoas se podem ligar (redes sociais como LinkedIn , Facebook , Twitter , plataformas de conferências online, workshops e webinares ). É ainda importante salientar que nos eventos presenciais existe o suporte pelas tecnologias baseadas na web , permitindo assim a possibilidade de criação de ligações valiosas num futuro.

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Source:  OpenStax, Dicionário enciclopédico de educação online. OpenStax CNX. Apr 16, 2014 Download for free at http://cnx.org/content/col11644/1.4
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