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De acordo com Lalonde (2012), a construção de uma PLN pode ser muito pessoal e íntima, envolvendo a negociação das relações sociais com o objetivo da aprendizagem; neste sentido, cabe ao indivíduo decidir o que incluir na sua PLN. Digenti (1999) já tinha mencionado esta realidade quando se referia à aprendizagem colaborativa, em que afirmava que os membros deviam desenvolver a consciência de como criar redes fortes entre os membros atuais e antigos.

Rajagopal, Verjans, Costa,&Sloep (2012) salientam a importância da temática da PLN nos estudos recentes, devido à generalização do tema em si, pois uma utilização eficaz das PLNs como recursos de aprendizagem depende dos conhecimentos dos contatos a que cada individuo se liga. Os investigadores em rede apoiam as suas necessidades de aprendizagem informal através das suas ligações com outras pessoas e recursos, muitas vezes apoiados por tecnologias de informação e comunicação. Estes conhecimentos estão relacionados com o conteúdo, tais como, ser capaz de se envolver em conversas e ser capaz de comunicar ideias, pensamentos e opiniões a um ouvinte (Kintsch&Van Dijck, 1978; Dillenbourg, 1999), mas também conhecimento em relação ao próprio processo do trabalho em rede para construir continuamente, manter e ativar a PLN (Nardi, Whittaker&Schwarz, 2000), em especial para ser capaz de identificar a experiência e o conhecimento das conexões na sua PLN (Rajagopal, Brinke, Bruggen&Sloep, 2012).

Com a competência de desenvolver estes conhecimentos os investigadores serão capazes de construir redes pessoais de aprendizagem eficazes e valiosas para apoiar as suas necessidades de aprendizagem presentes e futuras. Assim, é importante que os indivíduos percebam que a experiência e conhecimento dos contatos individuais, adicionados à sua rede pessoal, são uma mais valia para a sua aprendizagem (Cigognini, Pettenati&Edirisingha, 2011).

Considerações finais

Os principais elementos que caracterizam as relações desenvolvidas entre os membros da rede são a reciprocidade e a confiança, que incentivam o intercâmbio de informações com o objetivo de uma aprendizagem. As PLNs descrevem hábitos de aprendizagem informal e criam oportunidades de aprendizagem através de relações e interações. Não são redes sociais, visto que o incentivo para participar nelas está na aprendizagem. São referidas como um ambiente de aprendizagem autónomo baseado na soma do conhecimento social e na rede de contatos criada. Cada indivíduo em toda esta rede serve as necessidades pessoais de aprendizagem, que não é limitada por objetivos coletivos.

Referências bibliográficas

Castañeda, L.,&Adell, J. (Eds. ). (2013). Entornos Personales de Aprendizaje: claves para el ecosistema educativo en red. Alcoy: Marfil. Retrieved from (External Link)

Cigognini, M. E., Pettenati, M. C.,&Edirisingha, P. (2011). Personal knowledge man-agement skills in web 2.0-based learning. In M. J. W. Lee&C. McLoughlin (Eds.), Web 2.0-Based E-Learning: Applying Social Informatics for Tertiary Teaching (p. 109). Re-trieved from (External Link)

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Source:  OpenStax, Dicionário enciclopédico de educação online. OpenStax CNX. Apr 16, 2014 Download for free at http://cnx.org/content/col11644/1.4
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